quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

O caminho


Ah! Tanta beleza
é possível ver!
É possível haver tanta beleza
quando estou sozinho?
Fragmentos de beleza
no deserto do caminho
servem pra quê?

Ah! Tanta certeza
é possível ter!
É possível manter tanta certeza
quando estou sozinho?
Rudimentos de certeza
no infinito do caminho
servem pra quê?


Ah! Que fortaleza
que é possível ser!
É possível descer da fortaleza
quando estou sozinho?
Nas cavernas da tristeza,
esconder-se do caminho
serve pra quê?