Não vou tratar com
nojo e resistência
O monstro que se
move à minha frente.
Eu sei que existe um
modo diferente
De compreender o fel
de sua essência.
Não vou deixar que o
preconceito vença
E o mal da maioria
me frequente.
Eu quero o
entendimento do doente
Bem mais que o
apontamento da doença.
E se o doente agride
meus sentidos,
E agride a mim,
porque, despreparado,
Não sei lidar com
óbices reais,
Abraço essa agressão
como um pedido,
Entrego o ouro meu
todo ao bandido,
Desarmo o monstro, e
não há monstro mais!