Eu estava preparado para apagar o pavio
e deixar correr as esperança num rio
que rasgasse a escuridão nalgum ponto.
Eu estava reclamando do Brasil,
com a fleuma de quem quase desistiu,
e os argumentos de um mimadinho tonto.
Eu estava querendo mandar tudo para a puta que o pariu,
quando um baque, um dilacerante assovio,
sequestrou meus sentidos de sopetão,
pedaços de solidão crestaram-se no vazio,
o trom da torre de marfim a sucumbir o cosmo ouviu:
teu amor dinamitou meu coração.
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