Falamos a mesma
língua
Quando gaguejamos.
Temos toda razão
Simultaneamente.
Nosso elo é o duelo
Sincero de essências,
Nosso embate de serpentes
Pela toca diminuta.
Pela toca diminuta.
Estaremos de acordo
Quando desacordados.
Venceremos nossos
erros
Quando um de nós não
os disser.
Pintados de tinta de
batalha
Da seiva volúpia
extraída,
Teremos pressa de
atualizar
A presa e o
predador.
Estalaremos, cada
qual,
com o estigma
devido.
Cada qual com o
gosto alheio
Da pele em qualquer
resultado.
E amanhã as cascas
das feridas
Serão estilhaços de
espelho.
Fomos feitos um para
o outro.
E os dois de nós
para o mesmo.
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