sábado, 28 de dezembro de 2013

Soneto da rede social


Aguardo a tua última postagem
Postagens explorando, aleatórias.
Aguardo o desenlace dessa história
Como um tigre faminto e sem coragem.

Quem dera uma indireta de passagem

Moesse as esperanças irrisórias,
Trazendo-me saudades e memórias
Maiores que o atrativo das bobagens.

No fundo, satisfaço-me em imagens

Que servem de alimento e fantasia
Às fábulas que a rede me permite.

E enquanto minha mente está vazia,

A foto, o riso, a voz e outras miragens
Aguardo em meu estúpido apetite.


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