A Lua gigantesca
na janela.
Um livro aberto em
versos eloquentes.
Um cobertor e um
chocolate quente.
O silêncio mais
sugere que flagela.
Estouro de pipoca
na panela.
Vontade de levar
pipoca aos dentes.
Resquícios de
parceiros hoje ausentes.
Vontade de
limpá-los na flanela.
Paredes
condizentes com desejos
Tamanhos,
incabíveis no organismo.
Telhados frágeis,
prestes a explodir.
A luz da Lua
mostra ao ser que ri
O amor,
escancarando seu cinismo...
...e eu olho da
janela e nada vejo.
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