sábado, 5 de maio de 2012
Ao invasor
Começaram a dizer que eu era o que não era,
Uma falação sem nenhum sentido,
Interpretações impensadas e irresponsáveis
Daquilo que eu sequer havia dito,
Explorando lacunas que nem sabia ter deixado.
Depois, transformaram ilações em certezas,
Ajustando fatos a fofocas, distorcendo tudo.
Se não bastasse, ainda angariaram incautos,
Usando a cobertura de discurso coeso para esse bolo de ideias
Aleatórias, maldosas e parcamente fundamentadas.
Violaram meus segredos de Estado de Espírito -
Isso que para mim sempre fora inconcebível - e então
Desisti da postura desarmada da boa-fé.
Agora, no meu quadrado, não pisa quem me pisar.
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