A primeiríssima das
vezes
Em que houve Arte no
Cosmos
Foi quando o Senhor,
depois de criar
Tudo o que era
necessário,
Criou ainda outras
coisas,
Pelo prazer do
próprio ato,
E viu Deus que eram
belas,
E assim fez-se o
raiar do dia.
A derradeira das
vezes
Em que houve Arte no
Cosmos
Foi quando o último
vivente,
Na última galáxia da
lista,
Estendeu os membros
sedentos,
Suplicando não água
nem luz,
Mas uma ideia sem nódoas,
para expirar sem sofrer.
para expirar sem sofrer.
Um comentário:
Maravilhoso, amigo!
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