Quando a noite te
questiona
Se as paredes de teu
quarto
Sabem que tu és
cafona,
Que essa hora é
sempre um parto,
Que essa fleuma é
fingimento,
Que não tens poder
de fato,
Curte a vida cem por
cento,
Banca o teu
deliramento,
Tira o pé do barco
errado,
Manda logo esse
torpedo,
E se for
atrevimento,
Pensa nisso amanhã
cedo.
Cada qual no seu
quadrado...
Cada qual com seu
segredo...
Um comentário:
Poema eliminado do I Concurso Antares de Literatura.
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