Retinem da garganta
alada trinos
Que pálpebras
descerram, minhas, lentos.
Os sonhos dão lugar
a pensamentos
Ainda vagos, quase
desatinos.
Os sons continuados,
paulatinos,
Remetem-me a remotos
sentimentos,
E acoplam-se com
ruflos violentos
Que cada vez mais
fortes discrimino.
Decifro as sombras
lépidas e estrépitas
Que aplaudem a
abertura de outro dia
Cruzando a luz que
adentra este aposento:
A natureza, em
valsas sempre inéditas,
Desperta-me de um
sonho sem poesia,
Enquanto noutro
adentro, desatento.
2 comentários:
Soneto eliminado do Concurso Brasil dos Reis - 2014.
Eliminado?
Postar um comentário