A coragem que eu
tinha
De largar tudo pra
trás
E assumir o
monastério do nada
Numa montanha
desconhecida
Era capaz de encher
um copo.
Enquanto professor
Nunca servi desse
vinho.
Já enquanto cidadão,
Sonhei embebedar de
poesia
Almas em
crescimento,
Para que invadissem
meu lar
Sem remorso ou
relutância,
Saqueassem minha
adega,
E partissem de minha
vista para o definitivo.
Eu comemoraria cada
estilhaço dos tóneis
Como ressurreição.
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