Antes que se dissolva em mágoas
o elo de amor que nos coligia,
antes que as boas lembranças
soem-nos límpidas como ofensas,
antes que o não-resolvido
resolva-se em instintos primários,
antes que o julgamento do mundo
defina papéis posteriores,
antes que o recalque da saudade
transforme-se em adolescência tardia,
antes que percamos tão fácil,
o que era-nos caro demais,
adeus, consorte de outrora.
Nos vemos nos tribunais.
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